Se eu parasse para descrever tudo o que sinto e penso talvez você mudasse de opinião.
Talvez você ficasse e me pouparia da angústia dessa espera.
Mas acho egoísmo declarar amor a quem pensa mais em outra.
Prefiro ver-te livre para escolher ir para lá ou ficar por aqui.
Prefiro admirar a sua liberdade de ser você mesmo, sem se sentir obrigado a fazer nada.
Talvez por isso eu nunca seja “A” escolhida.
Afinal sempre prezo a sinceridade da presença, do carinho, da preocupação.
Nunca dei “piti”, exigi que alguém ficasse ou arrumei confusão.
Nunca fiz chantagem emocional.
Prefiro conviver com a ausência, a que ter que lidar com uma presença forçada.
Não se fica com alguém por isso ou por aquilo.
O amor não foi feito para se ter motivos.
Se escolhe ficar com alguém, porque o dia, mesmo nublado, se torna colorido.
Porque embora problemas apareçam, a paz Daquele abraço, o conforto Daquele olhar, a proteção Daquele beijo, faz a TPM virar gargalhada.
E se alguém algum dia me perguntar: mas por quê Ele?
Porque minha pele reage imediatamente ao seu toque, porque mesmo as vezes querendo chorar, é só ele sorrir para mim que começo a também sorrir e superar.
Porque com ele consigo ser 100% sincera, mesmo não sendo o seu ideal de perfeição. Até porque, para estar com ele não preciso mudar, nem me adaptar. Aceito o que vem dele. E dou o melhor que posso dar.
Talvez você nunca leia isso, nem sinta um 1/3 do que sinto.
Talvez para você seja mais fácil, talvez não, seja mais difícil.
Talvez você nem tenha percebido o valor que possui na minha jornada.
Talvez nada disso faça sentido.
Mas parei para escrever, porque te desejo a alegria de um sentimento tão gostoso correspondido.
Desejo que os seus desafios te façam melhor.
E que você se mantenha assim, mesmo com traumas, um ser iluminado por uma energia positiva, uma energia que inebria, uma energia atrativa.
Tudo tem um porquê e não foi toa que passou pela minha vida.
Mesmo sendo o clichê de um passado amargo, sua lembrança é doce no meu coração e na minha mente, onde posso manter todos os nossos momentos guardados.
E talvez eu te mostre tudo isso, ou então deixe nas mãos do acaso..
(Texto escrito em Maio/2014)